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Sociedades Científicas assinam Moção contra agressão policial à UFSC
Publicado em 25/04/2014 às 22:09MOÇÃO DE REPÚDIO ÀS AÇÕES VIOLENTAS CONTRA A COMUNIDADE ACADÊMICA DA UFSC
As Sociedades Científicas abaixo assinadas vêm a público repudiar as ações violentas da Polícia Federal e da Polícia Militar no Campus da UFSC, que agrediram estudantes, professores e servidores e, sobretudo, feriram a autonomia universitária e os valores educacionais que regem a formação de nosso alunato, pautados no respeito, no diálogo, na ética e na cidadania.
Causa indignação e também estranheza a ocorrência de tais ações na UFSC, uma instituição que tem se destacado como uma das melhores universidades do país e do exterior. De acordo com o Ranking Mundial promovido pelo Conselho Superior de Investigações Científicas, ela ocupa um honroso terceiro lugar em produção científica, sendo antecedida apenas pela USP e pela UFRGS. Segundo o Ranking Web of Universities, a UFSC ocupa a quarta posição entre as universidades da América Latina. Fundada em 1960, esta instituição, considerada por várias instâncias avaliadoras a melhor do Estado de Santa Catarina, tem se expandido incansavelmente, abrigando hoje um contingente formado por cerca de 43.000 alunos matriculados em 105 cursos de graduação e 156 de pós-graduação. Os/as docentes que atuam nesses cursos são em sua maioria doutores/as e trabalham em regime de dedicação exclusiva, liderando núcleos e grupos de pesquisa. Em 2013, dos 56 programas de Pós-Graduação da UFSC avaliados pela Capes, 17 alcançaram as notas mais altas (6 e 7) concedidas pela agência, referendando os cursos como de excelência internacional. Dois desses programas de pós-graduação estão no CFH. No último quadriênio, a UFSC diplomou 14.588 profissionais graduados e 10.824 pós-graduados, atingindo a marca recorde de 25.412 diplomados. A isso se soma a colaboração de 3.075 técnicos-administrativos.
Esses números refletem claramente o compromisso desta instituição com uma política de expansão e de qualidade do ensino público superior, favorecendo a inclusão e a permanência dos estudantes através da garantia de bolsas de estudo, da definição clara de Programas de Ações Afirmativas, bem como do funcionamento da Biblioteca Universitária, do RU e do HU. Além desses números favoráveis, a existência de 317 acordos da UFSC com universidades e instituições de pesquisa de diferentes países, sinaliza o lugar de destaque que ela ocupa também no cenário internacional. Essa trajetória exemplar, marcada por sólido e sistemático empenho em busca de um ensino de excelência, nos orgulha e estimula em nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária.
Também manifestamos nossa estranheza diante do modo como a imagem da UFSC e os episódios desencadeados pela intransigente e violenta ação da Polícia Federal, com o apoio da Polícia Militar, têm sido insidiosamente distorcidos pelos órgãos de imprensa locais. Esses parecem desconhecer não apenas a qualidade do trabalho acadêmico, mas também o impacto educacional, social e econômico altamente positivo da UFSC, que deveria ser tratada com o devido respeito, como um patrimônio do Estado de Santa Catarina.
Reconhecemos que, assim como qualquer outro local do país, os vários campi da UFSC estão sujeitos aos conflitos e tensões típicos do crescimento urbano e dos espaços democráticos nos quais a diversidade de opiniões e os movimentos sociais se expressam e convivem num clima de liberdade. No entanto, entendemos que as intervenções policiais devem passar pela apreciação e anuência da Reitoria. Consideramos fundamental o respeito à autonomia universitária e à legitimidade de suas instâncias de decisão.
Atualmente, a UFSC é liderada por duas professoras/pesquisadoras que foram eleitas democraticamente pela comunidade acadêmica, cujas trajetórias refletem o comprometimento com a seriedade e a qualidade dessa instituição. Externamos confiança em nossas colegas e repudiamos as infâmias veiculadas na imprensa, muitas das quais colocam em dúvida suas competências por serem mulheres.
Assim, as Sociedades Científicas abaixo assinadas abaixo assinadas manifestam seu repúdio à violência empreendida pela Polícia Federal e Polícia Militar no Campus da UFSC, entendendo que esta se coaduna com reiteradas ações de criminalização dos movimentos sociais, e reforçam sua solidariedade aos/às professores/as por ela atingidos/as, especialmente Paulo Pinheiro Machado e Sônia Weidner Maluf, Diretor e Vice-Diretora do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, aos estudantes que foram presos, aos servidores que buscaram uma solução negociada, aos feridos e à sua administração central, que legitimamente representa a comunidade universitária. É inaceitável qualquer forma de violência, ainda mais em um espaço público e vocacionado para a educação como é um Campus Universitário.
Associação Brasileira de Antropologia – ABA
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação – ANPED
Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação – COMPÓS
Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo – SBPJor
Sociedade Botânica do Brasil – SBB
Antonio José da Silva Oliveira – Conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC
Ingrid Dragan Taricano – Sociedade Brasileira da Ciência em Animais de Laboratório – SBCAL
Sociedade Brasileira de Biologia Celular – SBBC
Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica – SBEB
Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular – SBBq
Sociedade Brasileira de Farmacognosia – SBFgnosia
Sociedade Brasileira de Química – SBQ
Associação Brasileira de Enfermagem – ABEn
Sociedade Brasileira de História da Educação – SBHE
Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte – CBCE
Associação Brasileira de Psicologia Social – ABRAPSO
Associação dos Geógrafos do Brasil – AGB (Seção Florianópolis)
Associação Nacional de História – ANPUH – Brasil
Associação Nacional de História – ANPUH-SC (Núcleo Santa Catarina)
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Carta aos pais e mães dos estudantes do CFH
Publicado em 14/04/2014 às 12:47Caros/as pais e mães
No dia 25 de março, por ordem de um delegado da Polícia Federal já afastado de suas funções, a tropa de choque da Polícia Militar investiu contra 300 alunos e professores dentro do campus da UFSC, numa ação que nunca havia ocorrido em toda a história da UFSC. A atitude da Direção do CFH, assim como dos demais professores e técnicos presentes no momento da ação policial, foi de defesa da integridade física e moral dos estudantes presentes, muitos deles menores de idade, situação que não foi respeitada pelos policiais em sua ação de violência desmedida.
A imprensa local retratou os fatos de maneira extremamente parcial e sem espaço para que a versão da Universidade fosse publicada, deixando a comunidade interna e externa à UFSC inquieta e preocupada com a situação da universidade e em especial do CFH. Os ataques desferidos pelo delegado, em seu destempero, são injustos e caluniosos, difamando uma das mais reconhecidas universidades públicas brasileiras.
Em função disso, gostaríamos de fazer os seguintes esclarecimentos:
1) A UFSC é uma das mais respeitadas universidades públicas do país, sendo classificada como a terceira melhor do Brasil em produção científica e a quarta da América Latina, segundo o Ranking Web of Universities.
2) O Centro de Filosofia e Ciências Humanas é o segundo maior centro da UFSC em vários itens, contando com 10 cursos de graduação e sete de pós-graduação todos muito bem classificados nas avaliações do MEC e da CAPES respectivamente. O CFH possui ainda uma reconhecida e densa produção científica, através de publicações, projetos de pesquisa desenvolvidos, além de trabalhos de extensão com um profundo impacto social e nas políticas públicas.
3) Em relação aos itens de segurança pública, desde 2012 tem ocorrido uma importante redução de todas as ocorrências na UFSC, conforme o quadro abaixo, o que faz com denúncias alarmistas sobre aumento da violência não tenham nenhum fundamento na realidade. Os dados abaixo referem-se a todo o campus da UFSC, onde circulam cerca de 40 mil pessoas por dia.
4) Especificamente em relação ao CFH, a direção atual, que assumiu em 26 de dezembro de 2012, tem feito um trabalho sistemático de revitalização do bosque do CFH (palco da ação violenta da polícia no dia 25 de março). Foi fechado um estacionamento informal no local, foram plantadas mais de 60 mudas de árvores nativas, envolvendo a comunidade de alunos, técnicos e professores do Centro. Desde o fechamento do estacionamento ilegal que funcionava no bosque, houve uma redução significativa das ocorrências. Esses fatos nos fazem indagar sobre qual seria o objetivo de uma ação policial tão violenta e irregular como a que foi desferida no dia 25.
5) As aulas e demais atividades da UFSC e do CFH estão ocorrendo normalmente, a não ser no caso das atividades paralisadas em função da greve nacional dos Técnicos-Administrativos, que se iniciou em 17 de março.
Com esses esclarecimentos, queremos tranquilizar pais e mães dos estudantes do CFH e dar a nossa garantia de que o ambiente em que seus filhos e filhas estudam é um ambiente saudável, de estudo e aprendizado, em que o respeito à cidadania e aos direitos e a solidariedade para com o próximo são valores incentivados. Tenham a certeza de que seus filhos e filhas estão tendo a melhor formação acadêmica e científica de que poderiam desfrutar não apenas entre as universidades brasileiras, mas entre as melhores da América Latina e do mundo.
Finalizamos esta carta, colocando-nos à disposição de vocês para quaisquer esclarecimentos que possam possibilitar que seu olhar se dirija para nossa Universidade e nosso Centro como locus de produção científica de alto nível e de formação profissional voltada as necessidades da população brasileira. O contato pode ser feito pelo email direcaocfh@gmail.com
Direção do CFH
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Oriente Médio em ebulição: palestra com Dr. Renato Costa
Publicado em 03/03/2014 às 15:17No dia 25 de março, as 19:30h, no auditório do CFH-UFSC, acontecerá a palestra e debate, com o prof. Renato Costa (UNIPAMPA) sobre a atual situação do Oriente Médio. A mesa contará ainda com a participação da Profa. Dra. Luciana Rassier (Mediadora), docente do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução – UFSC, Prof.Dr. Márcio Roberto Voigt (Debatedor), docente de Relações Internacionais do Depto de História da UFSC e Sr. Khader Othman (Debatedor), representante da comunidade árabe de Florianópolis.
O evento é uma promoção da BibliASPA (Biblioteca América do Sul – Países Árabes) e conta com apoio do Curso de História e do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC.
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Um Feliz 2014!
Publicado em 01/01/2014 às 11:50Desejo a todos(as) amigos(as) e colagas um ano de 2014 com alegrias, saúde e esperanças.
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Carta de repúdio a violência da mídia contra os indígenas
Publicado em 05/12/2013 às 0:14Carta de repúdio às manifestações e ações anti-indígenas de SC
Nós, organizações, entidades e pessoas abaixo assinados, vimos a público manifestar nosso repudio aos meios de comunicação RIC Record, Grupo RBS, Blog do Jornalista Moacir Pereira, Jornal Cidade de Joinville, Sites como Antropowatch e Questão Indígena, que, nos últimos meses, têm veiculado notícias falaciosas e preconceituosas, além de fomentar opiniões declaradamente anti-indígenas. Estes veículos que deveriam primar pela verdade, pela imparcialidade e pela transparência, bem como respeito a Constituição, têm, ao contrário, veiculado apenas informações distorcidas e visões dos grupos que se opõem aos direitos dos povos originários, sem dar espaço a outros setores da sociedade e aos próprios indígenas.
Não permitem que se expresse a voz das lideranças desses povos, omitem as principais razões da situação de vulnerabilidade dos indígenas e criminalizam movimentos sociais e profissionais, especialmente indigenistas, antropólogos e operadores do direito, que, no responsável exercício de suas funções, atuam no sentido de colocarem em prática os preceitos constitucionais.
Lamentamos a ignorância e o desconhecimento de pessoas desinformadas que atacam as culturas indígenas em todos seus aspectos, especialmente no tocante aos seus direitos territoriais, garantidos pelas Constituições Federal (Artigo 231) e Estadual (Artigo192), que se referem ao direito à terra, condição crucial para manutenção de seus usos costumes e tradições. Destacamos ainda que o Brasil é signatário também da Convenção 169 da OIT e a Declaração das Nações unidas sobre os direitos dos povos indígenas de 2007, que reconhecem os direitos humanos e territoriais desses povos originários.
Não culpamos pessoas que, muitas vezes, de forma tão difícil quanto a dos indígenas tentam sobreviver num país desigual e injusto como o Brasil. Mas não podemos aceitar que empresas que recebem do Estado concessão pública dos meios de comunicação, destinadas a informar a população, produzam e reproduzam inverdades, promovam o preconceito étnico, calem as vozes indígenas e induzam a população à violência contra esses povos! O poder público e estas empresas são responsáveis pela observância dos princípios constitucionais, no que tange ao direito de todos os cidadãos à informação correta (Art.221).
Os órgãos públicos devem controlar o que estas empresas e grupos veiculam de forma leviana e insidiosa, obrigando-os a trazerem informações adequadas, verídicas e imparciais, ao contrário do que vem sendo feito. Consideramos especialmente grave a omissão das vozes de atores fundamentais envolvidos no processo de reconhecimento dos direitos dos povos originários, em especial, das lideranças indígenas.
Os povos indígenas de SC (Guarani, Kaigang e Xokleng), desde décadas têm participado, pacientemente, de negociações com diversos órgãos, na expectativa de verem seus direitos constitucionais efetivados. São centenas de famílias aguardando a homologação das terras indígenas Pindoty, Pirai, Tarumã, Morro Alto, Araçá’i e La Klãno. A demora no processo de reconhecimento das terras impede a reprodução da vida dos indígenas, e torna sua situação altamente insegura e precária. Os órgãos de imprensa, acima citados, contribuem mais ainda para o acirramento da vulnerabilidade, prejudicando não apenas as antigas gerações, mas também jovens e crianças indígenas.
Com relação à Terra Indígena de Morro dos Cavalos (Palhoça-SC) aguarda há duas décadas pela homologação de suas terras. Discordamos totalmente da ideia veiculada por estas empresas/imprensa de que as mortes, acidentes e engarrafamentos na BR 101 sejam de responsabilidade dos Guarani. Mas sim, são dos órgãos públicos as prerrogativas de fazerem a demarcação das terras e a construção dos túneis na região, conforme já foi determinado pelo TCU e acordado com o povo Guarani e com o DNIT. É a construção desses túneis que desintrusará a terra indígena, evitará congestionamentos da BR, e os frequentes acidentes e mortes.
Basta de violência! Basta de mentiras!
BASTA DE UMA IMPRENSA PARCIAL QUE DESINFORMA E É DESCOMPROMETIDA COM A VERDADE!
Pela homologação da Terra Indígena Morro dos Cavalos!
Pela homologação das terras indígenas Pindoty, Pirai, Tarumã, Morro Alto, Araçá’i e La Klãno!
Exigimos do DNIT a construção dos túneis no Morro dos Cavalos, que é a alternativa acordada e a mais viável econômica e ambientalmente, que garantirá condições dignas de moradia, de trabalho e de vida aos Guarani na região.
Pelo RECONHECIMENTO dos direitos dos povos originários!
Santa Catarina, dezembro de 2013.
Assinam esta carta:
COMISSÃO NEMONGUETÁ
CONSELHO MISSIONÁRIO INDIGIENISTA – CIMI SUL
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA
COLETIVO CATARINA DE ADVOCACIA POPULAR
REDE NACIONAL DE ADVOGADAS E ADVOGADOS POPULAR – RENAP/SC
COLETIVO DIVUANT DE ANTRPOLOGIA – SC
NEPI- Núcleo de Estudos de Populações Indígenas (UFSC)
NEA – Núcleo de Estudos Ambientais (UDESC)
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Revista Esboços publica Dossiê especial sobre o Contestado
Publicado em 06/11/2013 às 23:06A Revista Esboços, do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC acaba de publicar um dossiê especial sobre o Centenário do movimento do Contestado, com vários textos debatidos nas três sessões de nosso Simpósio ocorridas em Florianópolis, Pelotas e Chapecó ao longo do ano de 2012. Confira os textos completos em:
https://periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/issue/view/1967/showToc
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A Carta de Taquaruçu
Publicado em 16/09/2013 às 11:35Os participantes da Etapa Estadual Catarinense da 5ª. Semana Social Brasileira, reunidos no Taquaruçu (Fraiburgo – SC), nos dias 6, 7 e 8 de setembro de 2013, refletindo sobre a experiência de vida, a cultura, as lutas e as esperanças dos sertanejos que lutaram na Guerra do Contestado, considerando a permanência e agravamento de muitos problemas que desde aquela época continuam infelicitando a nossa população, conclamam a opinião pública e o conjunto da população catarinense, os movimentos sociais rurais e urbanos, os indígenas, os cafuzos, pescadores artesanais, a juventude, os sindicatos, as religiosas e religiosos, as Igrejas para que coloquem em pauta os seguintes compromissos:
– Lutar pelo Bem-Viver, através da democratização da água e da terra, no campo e na cidade. Pela efetiva Reforma Agrária, pela demarcação das terras das Comunidades Tradicionais, Indígenas, Quilombolas; e na defesa dos rios e riachos contra a indústria das hidrelétricas e a degradação ambiental; Fortalecer a economia solidária e a agroecologia.
– Lutar pela participação popular, com o controle social, em todas as instâncias de poder, compreendendo não apenas o Executivo, Legislativo e Judiciário, mas os meios de comunicação, transformando o poder centralizador, patrimonialista e opressor em esferas de diálogo e participação ativa da população;
– Os estados de Santa Catarina, do Paraná e a União Federal devem reconhecer os crimes cometidos sobre a população do Contestado e desenvolver políticas públicas de reparação que tenham como alvo a melhoria das condições de vida – da população que possui Índices de Desenvolvimento Humano mais baixos – e que sejam implementadas de forma dialogada com a população envolvida.Os Participantes da 5ª Semana Social Brasileira em Santa Catarina “Estado para que e para quem?”
Cidade Santa de Taquaruçu, 8 de setembro de 2013. -
VIII Semana de Integração do CFH – 02 a 05 de setembro
Publicado em 30/08/2013 às 7:13VIII Semana de Integração do CFH: “Você tem medo de quê?”
O tema da segurança pública, em seus vários aspectos, é o foco da VIII Semana de Integração do CFH, que acontecerá de 2 a 5 de setembro nas dependências do Centro. A Semana de Integração CFH/UFSC é um evento anual que vêm se desenvolvendo desde 2005 a partir de uma iniciativa conjunta da Direção do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina e de todos os Centros Acadêmicos que integram o Centro de ensino. O objetivo é o de promover um espaço de diálogo entre os campos disciplinares das ciências humanas que estão representados neste centro de ensino a partir de temas transversais e contemporâneos e, sobretudo, promover um espaço de integração democrático entre estudantes e professores das distintas áreas.
Neste ano, o tema escolhido foi o da segurança pública, desdobrado em questões como Segurança Pública e Universidade, Segurança e Estatuto do Patrimônio, Violência e Cidade, Segurança na praia, Sistema prisional brasileiro e redução da maioridade penal, criminalização dos movimentos sociais e, por fim, a crise da segurança pública no país. Foram convidados para as atividades pesquisadores/as especialistas no tema, lideranças de movimentos sociais, parlamentares e artistas.
Nesta edição da Semana de Integração, haverá espaço para apresentação de trabalhos. O prazo para envio dos resumos é 29 de agosto, para o email semanacfh@gmail.com, de acordo com o Edital de Apresentação de Trabalho.
Confira aqui a programação completa da Semana. -
II Simpósio Nacional sobre o movimento do Contestado
Publicado em 29/05/2013 às 17:04II Simpósio Nacional sobre o movimento do Contestado: Fronteiras, Colonização, Conflitos e Meio-Ambiente (1912-2014)
Data: 10 a 12 de abril de 2014.
Local: Universidade Federal da Fronteira Sul, Campis de Erechim, Chapecó e cidade de Irani.
Mais informações:
http://simpsiocentenriocontestado1912-2012.blogspot.com.br/
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Publicado em 21/12/2012 às 4:15
Livro publicado como resultado de trabalhos de 21 autores apresentados nas três sessões (UFSC, UFPEL e UFFS) do Simpósio sobre o Centenário do movimento do Contestado. Publicado pela Ed. da UFPEL com o apoio da CAPES e do Programa de Pós-Graduação em História. Organizei junto com Delmir José Valentini e Márcia Janete Espig.