Paulo Pinheiro Machado
  • Plano de Ensino 2024/2 – Tópicos Especiais: Movimentos Sociais Rurais na Hist Brasileira

    Publicado em 23/08/2024 às 17:07

    Dia 30 de agosto: Apresentação do Plano de Ensino e distribuição de leituras.
    Dia 06 de setembro: Debate sobre o filme “Legado Negado: a escravidão no Brasil em um Guia Incorreto”, de Icles Rodrigues;
    Dia 13 de setembro: Discussão da Introdução e Capítulo 1 da tese de Felipe Aguiar Damasceno A ocupação das terras dos Palmares de Pernambuco (sécs. XVII e XVIII), Rio de Janeiro, Tese de Doutorado em História Social, UFRJ, 2018, pp. 14-61.
    Dia 20 de setembro: Discussão dos Capítulos 2 e 3 da tese de Felipe Damasceno “A ocupação das terras dos Palmares de Pernambuco (sécs. XVII e XVIII)”, pp. 62-131.
    Dia 27 de setembro: Discussão do Capítulo 6 e das Considerações Finais da tese de Felipe Damasceno, pp 198-236 e 272-279.
    Dia 04 de outubro: Discussão do Texto de Sílvia Hunold Lara “O território dos Palmares: cartografia, História e Política” In Afro-Ásia, n. 64, 2021, pp. 12-50
    Dia 11 de outubro: Discussão do texto de Flávio dos Santos Gomes “Invenções dos mundos de Palmares” e “Entre conexões atlânticas” do livro Palmares, São Paulo: Ed. Contexto, 2005, pp. 73 – 121.
    Dia 18 de outubro: Discussão dos textos de Antônio Carlos Robert de Moraes “Ideologias geográficas e projetos nacionais no Brasil” do livro Território e História no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2002, pp. 112-131 e de Robert Wayne Slenes “Trocas culturais no ‘rio Atlântico’: Angola no auge do trato dos escravos” In Afro-Ásia, n. 49, 2014, pp. 365-378.

    Dia 25 de outubro: Discussão dos Capítulos 2 “O tempo dos homens práticos: o Diretório dos Índios em Pernambuco” e 3 “Transformando zonas ‘estranhas’ em espaços coloniais” da dissertação de Elba Monique Chagas da Cunha Sertão, sertões: colonização, conflitos e História Indígena em Pernambuco, Recife, Dissertação de Mestrado em História, UFPE, 2013, pp. 54-85 e 86-117;
    Dia 01 de novembro: Discussão dos Textos de Hendrik Kraay “Reis negros, Cabanos e a Guarda Negra: reflexões sobre o monarquismo popular no Brasil Oitocentista” In Varia História, Belo Horizonte, n. 67, 2019, pp. 141-175 e José Iram Ribeiro “O fortalecimento do Estado Imperial através do recrutamento militar no contexto da Guerra dos Farrapos” In Revista Brasileira de História, São Paulo, n. 62, 2011, pp. 251-271.
    Dia 8 de novembro: Discussão do texto de Marcus J. M. de Carvalho “Um exército de índios, quilombolas e senhores de engenho contra os ‘Jacubinos’: a Cabanada 1832-35”, In DANTAS, Mônica Duarte (org.) Revoltas, Motins, Revoluções. São Paulo: Alameda, 2019, pp. 167-200.
    Dia 15 de novembro: Discussão dos textos de Darlan de Oliveira Reis Júnior “O complexo econômico do Cariri em meados do século XIX: terra, trabalho e desigualdade social” In Vozes, Pretérito e Devir, Ano IX, Vol. XIV, Nº I, 2022, pp. 39-59 e Frederico de Castro Gomes “Fortaleza, capital de um pavoroso Reino” In A Multidão e a História. Saques e outras ações de massas no Ceará. São Paulo: Relume Dumará, 2000, pp. 25-62

    Local: Sala CFH 301

    Horário: Sextas, das 8:20 às 11:50h.


  • Carta do Itacorubi

    Publicado em 08/07/2024 às 7:18

    Nós, professores e professoras, estudantes, pesquisadores e integrantes de Comunidades Indígenas, Quilombolas, Comunidades de Terreiro, Ciganas e Caboclas do Contestado e do Sul do Brasil, reunidos no VIII Simpósio Internacional do Contestado: religiosidades de matriz africana e indígena no Brasil e na América Latina, ocorrido entre os dias 2 e 6 de julho na FAED/UDESC, alertas ao estado de acervos documentais, locais de memória, patrimônio histórico e cultural e das condições de vida das populações remanescentes do conflito do Contestado, conclamamos o povo brasileiro, as entidades representativas da sociedade civil e as autoridades públicas (órgãos de Patrimônio e Memória, Poder Executivo, Ministério Público e Poder Judiciário, das esferas Municipais, Estaduais e Federal) para:

    1.  A premência da implementação de políticas públicas de saúde e educação para a população, como forma de atendimento as pessoas que, por gerações, estiveram marginalizadas dos direitos e conquistas da sociedade brasileira. Tais políticas precisam acentuar aspectos de inclusão e de contemplação da diversidade social e étnica, considerando abordagens efetivamente antirracistas que consolidem o respeito e a viabilização de práticas tradicionais de culto e espiritualidade. Estas políticas públicas precisam ser construídas em diálogo e com participação ativa das comunidades envolvidas;
    2.  As populações tradicionais do Contestado – Indígenas, Quilombolas, Ciganas e Caboclas remanescentes do conflito – precisam de medidas de reconhecimento, demarcação e titulação de territórios, como atos de justiça e reparação, tal como prevê a Constituição da República, com destaque para a demarcação urgente da Terra Quilombola Campo dos Poli, localizada no município de Fraiburgo;
    3. É necessária a implementação de medidas objetivas de defesa do ambiente natural, da paisagem do Contestado, da Mata Atlântica com destaque às araucárias, medidas estas que podem agregar práticas de preservação ambiental, agroecologia e de memórias associadas a alternativas econômicas regionais;
    4. A urgência da defesa dos locais de memória, culto, celebrações, festas e convivência das populações tradicionais remanescentes do conflito em Santa Catarina, e em maior âmbito, dos locais frequentados pelos devotos da tradição de São João Maria em todo o sul do Brasil. Atualmente muitas fontes de “águas santas”, grutas, ermidas, terreiros de práticas religiosas de matriz africana, locais de pouso, cruzeiros, antigos redutos, guardas e cemitérios precisam de defesa e salvaguarda institucional. Datas comemorativas precisam ser definidas com a participação das comunidades;
    5. Há necessidade de investimentos e revitalizações dos Museus existentes, defesa e ampliação de seus acervos e maior envolvimento das autoridades públicas com sua manutenção. Há necessidade de identificação, preservação, guarda e acesso para pesquisa de acervos documentais, de origem pública ou privada, compreendendo todo o repertório material e imaterial (de documentos, imagens, prosa, poesia, orações, pinturas, esculturas, objetos museológicos, teatro, depoimentos orais, peças audiovisuais e demais manifestações populares) que tenham relação com o conflito social do Contestado e, num sentido mais amplo, sobre a vida, a sociedade e a cultura do planalto meridional brasileiro. As autoridades de Estado devem reunir os bens culturais do Contestado em Livros Tombo ou Registros Municipais, Regionais/Estaduais e no Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC). Os Conselhos Municipais e Estadual precisam ser fortalecidos como órgãos de representação da sociedade civil;
    6. Apoio ao Movimento Pró-Criação da Universidade Federal do Contestado – UNIFECON, como uma instituição pública com amplo âmbito regional de atuação, incluindo, além do Planalto e Meio-Oeste Catarinenses, regiões ao norte do Rio Grande do Sul e ao sul do Paraná, que impactará positivamente na vida da população deste território;
    7. Rejeição a mudança de nome turístico da Região Vale do Contestado, realizada em 04 de julho de 2019, entendendo que se trata de ação antidemocrática que reproduz a marginalização e o preconceito contra a população deste território;
    8. Fortalecimento do Fórum Regional em Defesa da Civilização e Cultura Cabocla do Contestado, da Rede de Educadores e Educadoras Caboclos do Contestado e das Redes de Agroecologia, como espaços de articulação das organizações da sociedade civil;

    “Sigamos sendo tronco; semeando sonhos;  Quem fomos e o que somos;

    Sigamos na partilha; Sigamos confiantes; Joaninos e joaninas;

    Flor da consciência;  Vento e resistência;  Reduto irredutível;

    Vivendo na irmandade; A cruz do renascimento;

    Ao morro do encantado; Cada vez mais plural.”

    (Sigamos, de Nascimento & Souza)

    Itacorubi, Ilha de Santa Catarina, julho de 2024.

     Os participantes do VIII Simpósio do Contestado 

     


  • Abaixo o link com a Programação do VIII Simpósio do Contestado

    Publicado em 18/06/2024 às 14:35

    Programação VIII SC


  • VIII Simpósio do Contestado: Religiosidade de matriz africana e indígena nos movimentos populares

    Publicado em 05/06/2024 às 16:24

    Programação VIII SC


  • Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça!

    Publicado em 31/03/2024 às 17:15


  • Chamada de Trabalhos VIII Simpósio do Contestado: Religiosidades de Matriz Africana e Indígena nos Movimentos Populares no Brasil e na América Latina

    Publicado em 15/03/2024 às 23:50

    Acontecerá na UDESC, de Florianópolis, de 2 a 6 de julho de 2024, o VIII Congresso do Contestado. A ideia é reunir pesquisadores sobre este movimento sertanejo em diálogo com pesquisadores de outros movimentos sociorreligiosos do Brasil e da América Latina.

    Mais informações e inscrições no Link https://gimc.com.br/contestado-hoje/viii-simposio-nacional-do-contestado/

     


  • A Questão de Terras no Contestado: diversidade de conflitos e motivações

    Publicado em 14/12/2023 às 17:58

    Tenho trabalhado algum tempo com o Contestado e, nos últimos anos, sobre os conflitos agrários no planalto e meio-oeste de Santa Catarina. A Revista do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade do Contestado, Campus Canoinhas, publicou o texto que é parte dos resultados desta pesquisa.

    Para acessar o texto  :    Baixar aqui o artigo

     


  • Trabalho escravo contemporâneo em debate

    Publicado em 15/11/2023 às 9:16


  • Lançado site do Grupo de Investigação sobre o Movimento do Contestado – GIMC

    Publicado em 11/10/2023 às 13:11
    O Grupo de Investigação sobre o Movimento do Contestado tem agora sua página na internet. Veja e acesse as nossas atividades, notícias e publicações. Aqui temos a história de nossos eventos, o compromisso público com as populações que hoje vivem neste território, além de acesso aos textos integrais de livros, teses, dissertações e monografias do grupo.
    O Link segue abaixo:

  • Disciplina de Laboratório de Ensino sobre História Social do Campesinato – semestre 2023/2

    Publicado em 13/07/2023 às 19:45

    A partir de início de Agosto estarei lecionando a disciplina HST 7414 – Laboratório de Ensino sobre História Social do Campesinato, a ser lecionada nas manhãs das sextas-feiras, com o seguinte cronograma de leituras:

    Dia 11/08: Aula inicial: Apresentação do Plano de Ensino e distribuição das leituras;

    Módulo I: Especificidades e naturezas do campesinato. Racionalidades, adaptação e resistência.

    Dia 18/08:  Texto 1: CHAYANOV, Aleksandr. “Teoria dos sistemas econômicos não capitalistas” IN CARVALHO, Horácio Martins de (org.) Chayanov e o campesinato. São Paulo: Expressão Popular, 2004. pp 99 a 137.

                         Texto 2: SCOTT, James. “Formas cotidianas da resistência camponesa”. Raízes, v. 21, n. 1, pp. 10-31, 2002.

    Módulo II: O campesinato, escravidão, plantation e lavoura de subsistência:

    Dia 25/08  Texto 3:  CARDOSO, Ciro Flamarion. A “brecha camponesa” no Brasil: realidades, interpretações e polêmicas. IN Escravo ou camponês? O proto-campesinato negro nas Américas. São Paulo: Brasiliense, 1987. pp 91-125.

    Texto 4: LINHARES, Maria Yedda e TEIXEIRA da SILVA, Francisco Carlos. A questão da agricultura de subsistência IN História da Agricultura Brasileira. Combate e controvérsias. São Paulo: Brasiliense, 1981. pp. 117-133.

    Até dia 15/09/23 – Envio dos Grupos das propostas de Oficina de Audiovisuais.

    Dia 15/09  Texto 5 – SLENES, Robert. Malungu, Ngoma vem! África coberta e descoberta no Brasil. Revista USP. N. 12, 1992.

                      Texto 6: SCHWARTZ, Stuart. Trabalho e cultura. A vida dos engenhos e a vida dos escravos. IN Escravos, roceiros e rebeldes. Bauru: EdUSC, 2001. pp. 89-139.

    Módulo III – Movimentos, guerras e recrutamento militar:

    Dia 22/09 Texto 7 NEUMANN, Eduardo. “Um só não escapa de pegar em armas.” As populações indígenas na Guerra dos Farrapos. rev. hist. (São Paulo), n. 171, p. 83-109, jul.-dez., 2014

    Texto 8. CARVALHO, Marcus.“Um exército de índios, quilombolas e senhores de engenho contra os ‘jacobinos’: a Cabanada, 1832-1835” IN DANTAS, Mônica Duarte (org.) Revoltas, Motins e Revoluções. Homens livres pobres e libertos no Brasil do século XIX. São Paulo: Alameda. 2018. Pp. 169-200.

    Módulo IV – Estado, ciência, agricultura e imigração:

    Dia 29/09Texto 9 – SILVA, Márcio Both da. Medicina e melhoramento da agricultura no Brasil do século XIX. História, São Paulo, vol. 42. 2023.

    Texto 10 – MACHADO, Paulo Pinheiro. Aprendendo na nova terra: imigrantes e nacionais no trabalho agrícola, séc. XIX. IN TOMPOROSKI, Alexandre A. ESPIG, Márcia (orgs.). Tempos de muito pasto e pouco rastro. São Paulo: Liberars. 2018. pp. 95-104.

    Módulo V – Retirantes, migrantes e reprodução camponesa:

    Dia 06/10 – Semana de História.

     Dia 13/10 Texto 11 – NEVES, Frederico de Castro. Capítulo IV O Estado intervém. IN A Multidão e a História. Saques e outras ações de massas no Ceará. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000. pp. 135-160.

    Texto 12 – WOORTMANN, Ellen F. Migração, família e conhecimentos tradicionais. Vivências, Natal – RN, n. 43, 2014, pp 13-27.

    Módulo VI – Religiosidade, projetos comunitários e mestiçagem cultural:

    Dia 20/10 – Texto 13. MACHADO, Paulo Pinheiro. “Raízes da insurgência sertaneja do Contestado” IN MENDONÇA, J. SOUZA, J. (orgs.) Paraná Insurgente: história e lutas sociais, séc. XVIII à séc. XXI. São Leopoldo: Casa Leiria, 2018. pp. 103-121.

    Texto 14. SILVA, Lemuel Rodrigues. Canudos e Caldeirão. Missões abreviadas. Anais do XXIV Simpósio Nacional de História. São Paulo: ANPUH-Brasil. 2011. pp. 01-23.

    Dia 27/10Texto 15. CORRÊA, Luís Rafael Araújo. Feitiço caboclo: um índio mandingueiro condenado pela Inquisição. Tese Doutorado História, UFF. Niterói. 2017, Capítulo 2.

    Texto 16.  RODRIGUES, Rogério Rosa. O Santo revortado. A imagem de São Sebastião, e sua apropriação em religiões afro-brasileiras , como ato icônico na santa irmandade do Contestado. Revista Desenvolvimento Regional em Debate. Canoinhas. Vol. 13, pp. 102-121, 2023.

    Módulo VII – Luta camponesa no Brasil Contemporâneo:

    Dia 10/11Texto 17. RANGEL, Maria do Socorro. Territórios do Confronto. Uma história da luta pela terra das Ligas Camponesas. IN LARA, Sílvia H. e MENDONÇA, Joseli M. (orgs.) Direitos e Justiças no Brasil. Campinas: Ed. UNICAMP, 2006.

    Texto 18. JULIÃO, Francisco. O que são as Ligas Camponesas? IN WELCH, C.; MALAGODI, E.; CAVALCANTI, J. ; WANDERLEY, M. N. B. (orgs.) Camponeses brasileiros. Leituras e interpretações clássicas. Vol. 1. São Paulo/Brasília: Ed UNESP/NEAD-MDA, 2009.pp. 271-297.

    Dia 17/11Texto 19. ESTEVES, Carlos Leandro. Posseiros e invasores: propriedade e luta pela terra em Goiás durante o Governo Mauro Borges da Teixeira (1961-1964). Revista Brasileira de História. São Paulo. Vol. 36, n. 71, 2016.

    Texto 20 – PRIORI, Ângelo. A revolta camponesa de Porecatu. IN MOTTA, M. e ZARTH, P. (orgs,) Formas de resistência camponesa: visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história. Vol. II. NEAB. São Paulo/Brasília: Ed. UNESP/NEAB. 2009. pp. 117-142.

    Dia 24/11 –   Texto 21. DEZEMONE, Marcus. “A Era Vargas e o mundo rural brasileiro: memória, direitos e cultura política camponesa”. IN MOTTA, M. e ZARTH, P. (orgs,) Formas de resistência camponesa: visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história. Vol. II. NEAB. São Paulo/Brasília: Ed. UNESP/NEAB. 2009. pp 73-98.

    Texto 22. TEDESCO, João Carlos e OLIVEIRA, Axsel B. Comunidades quilombolas no sul do Brasil: história, legislação e dinâmicas em processo. IN BONI, V. e ROCHA, H. (orgs.) Pesquisas em movimentos sociais na fronteira sul. Curitiba: Ed. CRV, 2019. pp. 181-210.

    Módulo VIII- Apresentação dos Grupos de audiovisuais:

    Dezembro de 2023.